segunda-feira, 25 de maio de 2009

Road Test

Opel Corsa 1.7Di Vs Toyota Auris 1.4D
Especificações técnicas
Opel Corsa - 1700 cc, 65 cv, tara 1100
Toyota Auris - 1400 cc, 90 cv, tara 1760
Condução a cargo de:
Opel Corsa - Pi Papa Léguas, aka, Road Runner, aka, Beep Beep
Toyota Auris - esta vossa criada, aka, Menina, aka, Wyle E Coyote
Trajecto: Fafe Lameirinhas S. Mamede - Carvalhido
Resultados: Sem surpresa alguma, especialmente tendo em conta a condutora adversária, ganhou o Opel Corsa. Nas calmas.
A reter: a segurança e fiabilidade do Toyota Auris a curvar nos acessos à A41 e N14 a mais de 80Km/h.
A esquecer: a dificuldade do Toyota Auris em acompanhar o Opel Corsa em recta; ideias peregrinas de deixar a irmã ir à frente.

sábado, 16 de maio de 2009

sexta-feira, 15 de maio de 2009

Receitas para o sucesso

Ora bem, ninguém mordeu o isco que foi o artigo a gozar com os bermelhos do sul, o que me leva a uma de várias conclusões possíveis: este blog é como as crónicas nos diários gratuitos, ou seja, ninguém lê, nem quem escreve se está nas tintas para o que vomita para a folha (ou ecrã se usarem o Word). Num blog, quando ninguém escreve, ninguém lê, e vice-versa.

A razão para ninguém escrever parece-me simples. Este cantinho da net foi forjado nas chamas da discórdia e da reacção, e agora que esses sentimentos aparentemente desapareceram, ou pelos menos, atenuaram, o ímpeto de criar novas entradas também diminuiu. É pena, mas confronto e desentendimento geram fascínio. Se Júlio César tivesse, na década de 50 a.C., resolvido ficar em Roma a deliciar-se a deglutir ratos assados mergulhados em mel, em vez de esmagar celtas gauleses sob o comando de Vercingetorix em Alésia, dificilmente os seus feitos tinham perdurado tanto até aos nossos dias. Se ser portista não fosse desculpa para chamar nomes aos fanáticos de outros clubes, o futebol era um jogo de 22 paneleiros a dar chutos numa bola e a atirarem-se para a chão enquanto se contercem em pseudo-dor porque um adversário lhe respirou em cima com muita força.

Fora as excepções honrosas, a falta de ódio e ressentimento secou a inspiração dos autores, mesmo a meio de apelos e alertas, e provocações pouco ou nada disfarçadas, qual Mourinho antes de um derby. Isto não é uma tentativa de instigar más relações entre os membros do staff, mas considerem isto uma daquelas bocas foleiras que se mandam no meio de cervejas e tremoços, quando se instala a monotonia.

A renomeação de "Café e Bagaço" para Ir0Ni4 - Cevada e Licor" não parece ter surtido efeito, embora eu não saiba qual a intenção por trás. Se foi como a trapalhada de chamar a PIDE de DGS, ou o CDS de "Partido Popular" e depois "CDS-PP", ou então "Clube de Fascistas Liderados por um Rabeta", acho mal. Se não passou de uma pedrada no charco... eeeeehh, que tal espresso e aguardente?

terça-feira, 12 de maio de 2009

Já o disse nuns quantos sítios

(isto das modernices da net dá em ter 50 coisas diferentes para actualizar diariamente, uma parvoíce), mas volto a dizê-lo aqui: que péssima altura para se viver no Porto, não posso com as buzinas...
E uma bicicleta é bom demais!

Benficaaaaaaaaaaaaaa

Eu adoro o Benfica. A sério, apesar de ser portista (ferrenho, dirão alguns), eu não passo sem a minha dose de humor diária que só os "encornados" da Luz nos sabem oferecer. Só na última semana e tal, tivemos as pérolas de reforços desconhecidos, que acham que Rui Costa é Deus, ou o circo do costume, com ex-reforços a dizer coisas feias sobre o actual treinador, ou o actual treinador a dizer que é muito bom e que tudo é maravilhoso, ou o presidente orelhudo, que ostenta um peludo mamífero morto no seu lábio superior, com as suas habituais demagogias.

O Benfica é como um velhote, com os seus dias mais gloriosos bem longes, mas que não deixa que ninguém se esqueça que eles existiram. Tem bigode, bebe em demasia vinho barato, anda de Mercedes e cheio de jóias sem saber como há-de pagar estes luxos, fiando-se nos amigos em lugares de influência. Aos fins de semana vai sair aos tascos de costume, embebedando-se, mijando nas calças e vomitando sobre outros patronos.

Mas está sempre aos berros a dizer que é o maior, e gosta de se meter em confusão para o provar. De vez em quando põe uns narizes a sangrar, mas na maior parte das vezes, limita-se a apanhar no pêlo, especialmente de arruaceiros estrangeiros. Arranja sempre desculpas para as derrotas, especialmente quando quem leva a melhor veste de azul. Ou branco.

Os seus amigos gostam muito dele, pois lembram-se dos dias em que ele é que amassava o focinho aos outros. Ignoram as suas bazófias, e fazem vista grossa ao seu dinheiro esbanjado. Um dia destes, ele vai voltar a ser o melhor da sua rua!

segunda-feira, 11 de maio de 2009

FC Porto Tetra-Campeão

Repitam comigo, como isto soa bem:

Tetra-campeão.

Tetra-campeão.

Tetra-campeão.

Tetra-campeão.

Claro, a sul, a RTP abriu o Domingo Desportivo com o rodapé: "FC PORTO TRETA CAMPEÃO". Pode ser maldade, pode ser burrice, mas quem escreveu estava cá com uns cornos...

quinta-feira, 7 de maio de 2009

De algumas das razões para Trás-os-Montes (Tras Ls Montes, em tradução livre) ser a primeira região autónoma de Portugal continental

Olhemos para o espaço, o tempo e a gente.
Bragança é o único distrito de Portugal Continental (mesmo contando com Açores e Madeira) que não dispõe de um único km de auto-estrada(!)
Bragança é um dos maiores distritos de Portugal (maior que Viana, Braga e Porto juntos com margem).
Bragança tem a população de três freguesias do Porto.
Bragança detém os recordes de temperatura máxima, mínima, e amplitude térmica de Portugal.
Bragança é zona transfronteiriça, esquecida por Portugal, impedida por Espanha.
Bragança fala uma língua diferente, vai fazer o carnaval celta na igreja, o solstício na ceifa e o natal na fogueira.
Bragança tem o direito de preservar o seu modo de vida e a alma das suas populações, protegidas, em boa parte, das loucuras das massas, da velocidade e do dinheiro.

O Norte é lugar de uns, para lá dos montes existe um mundo dos outros.

Independência ou morte...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Melhor agora

Nem por isso, pois não?
Desconfio que podia pôr isto tudo cor-de-rosa que ninguém reparava...

Não sei quem foi

que lavou a cara ao tasco, mas acho que usou detergente do chão nos vidros e lixívia nas chávenas.