terça-feira, 21 de abril de 2009

Também não sei

porque é que ninguém escreve no blog, mas tenho uma dúvida que gostaria de expôr. Quais podem ser as consequências reais de aceitar um "amigo" no Facebook que não conhecemos de lado nenhum, nunca vimos, não sabemos bem quem é, nem porque nos manda emails de piadinhas só porque uma vez eu tive a infeliz ideia de responder a umas baboseiras sobre os recibos verdes? Era isso. Obrigada e bem hajam.

Precisa-se inspiréichane

Porque é que a malta não faz mais apedeites neste belogue? Que foi? O vosso Uindouze tem bagues? O taimingue é mau? Escrevam que já estou farto de ver a tromba do Anderson cada vez que me ponho on-laine.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

terça-feira, 7 de abril de 2009

Espoliados ou como o telemóvel é mais uma 'manus longa' da reacção capitalista

Agora que sou uma espécie de pária social, depois de tomada a medida por muitos considerada radical, absurda, quixotesca, adolescente, marxista (apenas atrasada 200 anos) vou dizer duas ou três coisas.

Sim, prescindi do telemóvel. Não estou 'comunicável'. Morri como ser social do século XXI. Não pago renda a uma das operadoras, logo, e muito bem, vou ver a minha vida social descer em espiral, até me encontrar um dia sozinho, no escuro, sem sms's, sem toques, sem chamadas rápidas de 1 minuto, ou situacionistas de 3h (no caso de o interlocutor ser tag/extreme/extravaganza/etc).

Eu, aliás, há muito que estava numa situação tristemente atrasada. Fui dos últimos a comprar a 'revolucionária tecnologia' que permitia, agora, e segundo os vendedores da banha da cobra dourada, fazer acontecer. Sim, as fotos nos telemóveis vieram de facto permitir que vivêssemos plenamente, provar que existimos senão quem ia acreditar em nós, que estivemos em tal sítio, vimos tal pessoa, comemos certo manjar? Obviamente ninguém, as pessoas não são parvas.

Compra mais para seres feliz. ~
Queres música? BMG/UNIVERSAL/VIVENDI
Estás doente? ASTRA-ZENECA/PFIZER
Queres 'comunicar'? VODAFONE/T-MOBILE

O capitalismo, já vem sendo sabido, não tem nome nem face; apropriou-se da experiência humana e vende a retalho na net-loja mais próxima. Eles são os detentores da verdadeira e original vida.
E se eles fossem todos pó caralho que os foda?

Eu faço a minha parte, para já deixei o telemóvel...
Outras 'radicais' ideias se seguirão!

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Amigo do Ambiente

Precisei de arranjar a luz da cozinha. Além de uma das lâmpadas fluorescentes piscar, demoravam algum tempo a acender, pelo que a troca tinha que ser completa, arrancadores incluídos. Aproveitei portanto estar numa grande superfície para ir até à secção do material eléctrico. Meti no carrinho um par de lâmpadas fluorescentes, tendo o cuidado de pegar nas mais caras e embaladas em papelão (que por oposição às mais baratas e com embrulho bonito têm uma luz decente, não aquela luz de talho que é tão branca que é verde). E procurei os tais arrancadores: cinco euros por um par era um roubo, mas a embalagem dizia que eram 'Amigos do Ambiente', e como não havia mais nenhuns, carrinho com eles.

Cheguei a casa e fiz a troca. Liguei o interruptor e nada aconteceu. Será que meti tudo bem? Não era suposto a lâmpada dar um click? Deu, ou não deu? Desmontei tudo, voltei a montar, e continuou a não funcionar. Depois de uma série de testes de fazer inveja ao 'método científico de garagem' dos Caçadores de Mitos, descobri que os tais arrancadores amigos do ambiente não funcionavam. Provavelmente eram amigos do ambiente porque continham uma porção de dióxido de carbono sequestrado por colibris, o que evidentemente não serve para fazer as coisas de carácter eléctrico que os arrancadores são supostos fazer.

Acabei por passar por uma loja de material eléctrico de ar manhoso, daquelas com montras interessantes, onde há cablagens, fusíveis, interruptores, projectores iodine, ventoínhas, resistências e voltímetros, e entrei. Lá vendiam arrancadores a granel, retirados de um balde, a sessenta cêntimos cada um. Comprei dois. O aspecto era inegavelmente foleiro e fazia lembrar a expressão 'resíduos industriais perigosos'. Os contactos tremiam. Mas funcionaram.

Os arrancadores amigos do ambiente lá estão, a caminho do aterro sanitário.